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Preparando um servidor gabarito para o Adianti Framework (18.04)
Fechado
Para trabalharmos bem com uma ferramenta de desenvolvimento é fundamental a preparação do ambiente, e com o Adianti Framework não é diferente. Durante muitos anos, recebemos posts com dúvidas que não diziam respeito ao Framework, mas de detalhes no ambiente que não estavam corretamente configurados. Requisitos como a versão do PHP, a habilitação de logs de erros, configurações de uso de memória, de sessão, dentre outros, muitas vezes não estavam adequados. Além disso, algumas revendas de hospedagem agem restringindo algumas funções do PHP, o que também atrapalha o desenvolvedor. Felizmente hoje podemos instanciar um servidor na nuvem e configurá-lo do nosso jeito. É isso que eu explico neste tutorial. Como criar um servidor gabarito. Vamos preparar um servidor Ubuntu 18.04 server com PHP7.2, e PostgreSQL 10, além de alguns controles de segurança, que serão explicados a seguir.
Na Adianti, usamos muito o DigitalOcean, que oferece servidores por preços previsíveis e módicos. O primeiro passo é criar a conta. Usando este link a seguir, você ainda ganha U$ 10,00 em créditos após validar a conta.
www.digitalocean.com/?refcode=1ae3426a91ab
O próximo passo é criar a instância de máquina virtual na nuvem, o que a Digital Ocean chama de Droplet. Você receberá a senha de superusuário (root) por e-mail após a criação do servidor. Em seguida, bastará fazer o acesso por SSH.
entrar com senha de root enviada por e-mail
Após o primeiro acesso, aproveite para definir uma senha definitiva:
Agora podemos iniciar as instalações. Vamos iniciar instalando Apache, PHP7, e alguns utilitários como rpl, zip, git, vim, e curl.
Habilitaremos módulos como opcache (aceleração), gd (imagens), sqlite3 (banco de dados), mcrypt (criptografia), e mbstring (unicode).
Em seguida, habilitaremos os módulos do apache, com destaque para o prefork:
Obs: Não é objetivo deste artigo entrar nos modos de operação do Apache, mas você pode ler esta discussão:
serverfault.com/questions/383526/how-do-i-select-which-apache-mpm-to
Configuração DEV
Agora vamos ajustar algumas configurações do PHP, para habilitar a exibição e log de erros, aumentar o limite de uso de RAM, o tempo de execução, o tempo de sessão, e definir limites de upload.
Quando a aplicação entrar em produção, desligue a exibição de erros. Você pode também ser mais tolerante quanto ao nível de erros a ser reportado.
Configuração PROD
Quando tudo estiver configurado, restarte o apache:
Agora vamos ao banco de dados. Eu utilizo PostgreSQL e sou apaixonado pelo banco de dados desde o ano 2000. Considero ele muito robusto, e já participei de mais de 40 projetos de sistema de gestão, sempre com PostgreSQL. Bancos com mais de 200 milhões de registros, bases com mais de 70Gb de dados, então me sinto confortável em recomendar sua utilização.
O primeiro passo é instalar o PostgreSQL, e o driver do PHP para acessá-lo. Aproveito para instalar o driver do Mysql:
Em seguida, vou reconstruir o arquivo de configuração de acesso, para permitir uma administração mais facilitada pela linha de comando, sem pedir senha para acesso local. Recomendo você estudar estas diretivas faz e não simplesmente manter essa configuração a longo prazo.
Agora vamos reiniciar o serviço.
Agora algumas configurações para manter o PHP mais seguro, principalmente para proteger as sessões. As seguintes configurações ajudam a diminuir significativamente a chance de ataques como session hijack e session fixation. Além disso, o nosso template de criação de aplicações já gera novos IDs de sessão a cada login (session_regenerate_id).
Agora vamos instalar o módulo Evasive, do Apache. Este módulo é utilizado para evitar ataques de negação DDOS:
Agora vamos habilitar este módulo.
Agora vamos definir os parâmetros do módulo Evasive para evitar ataques de negação DDOS:
Agora vamos alterar o Apache para ele ler os arquivos .htaccess presentes na estrutura de diretório do Framework. Estes arquivos protegem determinados diretórios do acesso indevido.
Agora vamos reinicar o Apache:
Neste ponto, você já terá um servidor Ubuntu 18.04 rodando Apache, PHP7.2 e PostgreSQL 10, prontamente configurado. Agora vamos instalar o template de criação de aplicações do Adianti Framework, e criar as bases de dados para nosso primeiro projeto.
Antes de continuar, dê uma olhada no projeto LetsEncrypt, que distribui certificados HTTPS gratuitamente. É muito importante rodar a aplicação em HTTPS. Com o LetsEncrypt, você consegue fazer tudo da linha de comando:
letsencrypt
Agora vamos instalar o Template do Adianti Framework, que já vem com controle de login, permissões de acesso, gestão de documentos, comunicação entre usuários, dentre outros recursos comuns na criação de sistemas. Vamos supor que o mesmo encontra-se no diretório /tmp. Então vamos descompactá-lo e movê-lo para project1 (use qualquer nome para nomear seu projeto):
Agora vamos criar as bases de dados. Vamos simplificar e criar uma base de dados com o nome do projeto (project1) para armazenar as tabelas do projeto em si e também as tabelas de permissão (permission) e comunicação (communication). Mas o banco de logs (log) vamos manter separado, pois facilita o backup. Afinal, como o log crescerá rapidamente, não vamos querer fazer backup dele todo dia.
Para importar as bases de dados vamos utilizar os arquivos no formato SQL já distribuidos com o Framework no diretório app/database.
Agora que criamos as bases de dados, vamos recriar os arquivos de configuração de acesso (INI) para apontar para as novas bases recém criadas.
Após definirmos uma base de dados (permission), copiamos para os outros conectores (communication, e log). Ao final, utilizamos o comando RPL para fazer uma substituição em um arquivo.
Pronto, agora você poderá acessar o template e começar a criar sua aplicação utilizando o Adianti Framework por meio do IP disponibilizado pelo DigitalOcean.
<ip>/projeto1
Para ter maior propriedade ao desenvolver com o Adianti Framework, é fundamental conhecer sua arquitetura, fundamentos, compoentes, e filosofia de desenvolvimento.
Para tal, não deixe de ler o livro sobre o Framework: www.adianti.com.br/bkframe
Temos também o curso em videoaulas, uma metodologia mais dinâmica: www.adianti.com.br/framework-videoaulas
E também o Adianti Studio, a IDE aceleradora para desenvolvimento com o Framework: www.adianti.com.br/studio
E também o Adianti Builder, o construtor online de sistemas: https://www.adiantibuilder.com.br/
Confira os produtos da Adianti em nossa loja virtual: www.adianti.com.br/store/
Obrigado,
Pablo
Criação da conta
Na Adianti, usamos muito o DigitalOcean, que oferece servidores por preços previsíveis e módicos. O primeiro passo é criar a conta. Usando este link a seguir, você ainda ganha U$ 10,00 em créditos após validar a conta.
www.digitalocean.com/?refcode=1ae3426a91ab
Criação da instância
O próximo passo é criar a instância de máquina virtual na nuvem, o que a Digital Ocean chama de Droplet. Você receberá a senha de superusuário (root) por e-mail após a criação do servidor. Em seguida, bastará fazer o acesso por SSH.
ssh root@<ip>
entrar com senha de root enviada por e-mail
Após o primeiro acesso, aproveite para definir uma senha definitiva:
passwd root
Básico Apache e PHP
Agora podemos iniciar as instalações. Vamos iniciar instalando Apache, PHP7, e alguns utilitários como rpl, zip, git, vim, e curl.
Habilitaremos módulos como opcache (aceleração), gd (imagens), sqlite3 (banco de dados), mcrypt (criptografia), e mbstring (unicode).
sudo apt-get update
sudo apt-get install apache2 php libapache2-mod-php
sudo apt-get install php-soap php-xml php-curl php-opcache php-gd php-sqlite3 php-mbstring
sudo apt-get install rpl zip unzip git vim curl
Em seguida, habilitaremos os módulos do apache, com destaque para o prefork:
a2dismod mpm_event
a2dismod mpm_worker
a2enmod mpm_prefork
a2enmod rewrite
a2enmod php7.2
Obs: Não é objetivo deste artigo entrar nos modos de operação do Apache, mas você pode ler esta discussão:
serverfault.com/questions/383526/how-do-i-select-which-apache-mpm-to
Configuração DEV
Agora vamos ajustar algumas configurações do PHP, para habilitar a exibição e log de erros, aumentar o limite de uso de RAM, o tempo de execução, o tempo de sessão, e definir limites de upload.
echo "" >> /etc/php/7.2/apache2/php.ini
echo "error_log = /tmp/php_errors.log" >> /etc/php/7.2/apache2/php.ini
echo "display_errors = On" >> /etc/php/7.2/apache2/php.ini
echo "memory_limit = 256M" >> /etc/php/7.2/apache2/php.ini
echo "max_execution_time = 120" >> /etc/php/7.2/apache2/php.ini
echo "error_reporting = E_ALL" >> /etc/php/7.2/apache2/php.ini
echo "file_uploads = On" >> /etc/php/7.2/apache2/php.ini
echo "post_max_size = 100M" >> /etc/php/7.2/apache2/php.ini
echo "upload_max_filesize = 100M" >> /etc/php/7.2/apache2/php.ini
echo "session.gc_maxlifetime = 14000" >> /etc/php/7.2/apache2/php.ini
Quando a aplicação entrar em produção, desligue a exibição de erros. Você pode também ser mais tolerante quanto ao nível de erros a ser reportado.
Configuração PROD
echo "display_errors = Off" >> php.ini
echo "error_reporting = E_ALL & ~E_DEPRECATED & ~E_STRICT & ~E_NOTICE" >> php.ini
Quando tudo estiver configurado, restarte o apache:
service apache2 restart
Banco de dados
Agora vamos ao banco de dados. Eu utilizo PostgreSQL e sou apaixonado pelo banco de dados desde o ano 2000. Considero ele muito robusto, e já participei de mais de 40 projetos de sistema de gestão, sempre com PostgreSQL. Bancos com mais de 200 milhões de registros, bases com mais de 70Gb de dados, então me sinto confortável em recomendar sua utilização.
O primeiro passo é instalar o PostgreSQL, e o driver do PHP para acessá-lo. Aproveito para instalar o driver do Mysql:
sudo apt-get install postgresql php-pgsql php-mysql
Em seguida, vou reconstruir o arquivo de configuração de acesso, para permitir uma administração mais facilitada pela linha de comando, sem pedir senha para acesso local. Recomendo você estudar estas diretivas faz e não simplesmente manter essa configuração a longo prazo.
rm /etc/postgresql/10/main/pg_hba.conf
echo 'local all all trust' >> /etc/postgresql/10/main/pg_hba.conf
echo 'host all all 127.0.0.1/32 password' >> /etc/postgresql/10/main/pg_hba.conf
echo 'host all all ::1/128 password' >> /etc/postgresql/10/main/pg_hba.conf
echo 'host all all all password' >> /etc/postgresql/10/main/pg_hba.conf
Agora vamos reiniciar o serviço.
service postgresql restart
Segurança
Agora algumas configurações para manter o PHP mais seguro, principalmente para proteger as sessões. As seguintes configurações ajudam a diminuir significativamente a chance de ataques como session hijack e session fixation. Além disso, o nosso template de criação de aplicações já gera novos IDs de sessão a cada login (session_regenerate_id).
echo "session.name = CUSTOMSESSID" >> /etc/php/7.2/apache2/php.ini
echo "session.use_only_cookies = 1" >> /etc/php/7.2/apache2/php.ini
echo "session.cookie_httponly = true" >> /etc/php/7.2/apache2/php.ini
echo "session.use_trans_sid = 0" >> /etc/php/7.2/apache2/php.ini
echo "session.entropy_file = /dev/urandom" >> /etc/php/7.2/apache2/php.ini
echo "session.entropy_length = 32" >> /etc/php/7.2/apache2/php.ini
Agora vamos instalar o módulo Evasive, do Apache. Este módulo é utilizado para evitar ataques de negação DDOS:
sudo apt-get install libapache2-mod-evasive
Agora vamos habilitar este módulo.
a2enmod evasive
Agora vamos definir os parâmetros do módulo Evasive para evitar ataques de negação DDOS:
rm /etc/apache2/mods-enabled/evasive.conf
echo '<IfModule mod_evasive20.c>' >> /etc/apache2/mods-enabled/evasive.conf
echo ' DOSHashTableSize 2048' >> /etc/apache2/mods-enabled/evasive.conf
echo ' DOSPageCount 10' >> /etc/apache2/mods-enabled/evasive.conf
echo ' DOSSiteCount 200' >> /etc/apache2/mods-enabled/evasive.conf
echo ' DOSPageInterval 2' >> /etc/apache2/mods-enabled/evasive.conf
echo ' DOSSiteInterval 2' >> /etc/apache2/mods-enabled/evasive.conf
echo ' DOSBlockingPeriod 10' >> /etc/apache2/mods-enabled/evasive.conf
echo ' DOSLogDir "/var/log/apache2/evasive"' >> /etc/apache2/mods-enabled/evasive.conf
echo '</IfModule>' >> /etc/apache2/mods-enabled/evasive.conf
Agora vamos alterar o Apache para ele ler os arquivos .htaccess presentes na estrutura de diretório do Framework. Estes arquivos protegem determinados diretórios do acesso indevido.
rpl "AllowOverride None" "AllowOverride All" /etc/apache2/apache2.conf
Agora vamos reinicar o Apache:
service apache2 restart
Neste ponto, você já terá um servidor Ubuntu 18.04 rodando Apache, PHP7.2 e PostgreSQL 10, prontamente configurado. Agora vamos instalar o template de criação de aplicações do Adianti Framework, e criar as bases de dados para nosso primeiro projeto.
Antes de continuar, dê uma olhada no projeto LetsEncrypt, que distribui certificados HTTPS gratuitamente. É muito importante rodar a aplicação em HTTPS. Com o LetsEncrypt, você consegue fazer tudo da linha de comando:
letsencrypt
Template
Agora vamos instalar o Template do Adianti Framework, que já vem com controle de login, permissões de acesso, gestão de documentos, comunicação entre usuários, dentre outros recursos comuns na criação de sistemas. Vamos supor que o mesmo encontra-se no diretório /tmp. Então vamos descompactá-lo e movê-lo para project1 (use qualquer nome para nomear seu projeto):
cd /var/www/html/
unzip /tmp/adianti-template-5.0.0.zip
mv template projeto1
cd projeto1
rpl "template" "projeto1" app/config/application.ini
Criando bases de dados (.sql)
Agora vamos criar as bases de dados. Vamos simplificar e criar uma base de dados com o nome do projeto (project1) para armazenar as tabelas do projeto em si e também as tabelas de permissão (permission) e comunicação (communication). Mas o banco de logs (log) vamos manter separado, pois facilita o backup. Afinal, como o log crescerá rapidamente, não vamos querer fazer backup dele todo dia.
Para importar as bases de dados vamos utilizar os arquivos no formato SQL já distribuidos com o Framework no diretório app/database.
psql template1 -Upostgres -c "create user projeto1 with password 'projeto1'"
psql template1 -Upostgres -c "create database projeto1 owner projeto1"
psql template1 -Upostgres -c "create database projeto1_log owner projeto1"
psql projeto1 -Uprojeto1 -c "\\i app/database/permission.sql"
psql projeto1 -Uprojeto1 -c "\\i app/database/communication.sql"
psql projeto1_log -Uprojeto1 -c "\\i app/database/log.sql"
Configurando acesso (.ini)
Agora que criamos as bases de dados, vamos recriar os arquivos de configuração de acesso (INI) para apontar para as novas bases recém criadas.
Após definirmos uma base de dados (permission), copiamos para os outros conectores (communication, e log). Ao final, utilizamos o comando RPL para fazer uma substituição em um arquivo.
rm app/config/permission.ini
echo "host = localhost" >> app/config/permission.ini
echo "port = 5432" >> app/config/permission.ini
echo "name = projeto1" >> app/config/permission.ini
echo "user = projeto1" >> app/config/permission.ini
echo "pass = projeto1" >> app/config/permission.ini
echo "type = pgsql" >> app/config/permission.ini
echo "prep = 1" >> app/config/permission.ini
cp app/config/permission.ini app/config/communication.ini
cp app/config/permission.ini app/config/log.ini
rpl "name = projeto1" "name = projeto1_log" app/config/log.ini
Pronto, agora você poderá acessar o template e começar a criar sua aplicação utilizando o Adianti Framework por meio do IP disponibilizado pelo DigitalOcean.
<ip>/projeto1
Para ter maior propriedade ao desenvolver com o Adianti Framework, é fundamental conhecer sua arquitetura, fundamentos, compoentes, e filosofia de desenvolvimento.
Para tal, não deixe de ler o livro sobre o Framework: www.adianti.com.br/bkframe
Temos também o curso em videoaulas, uma metodologia mais dinâmica: www.adianti.com.br/framework-videoaulas
E também o Adianti Studio, a IDE aceleradora para desenvolvimento com o Framework: www.adianti.com.br/studio
E também o Adianti Builder, o construtor online de sistemas: https://www.adiantibuilder.com.br/
Confira os produtos da Adianti em nossa loja virtual: www.adianti.com.br/store/
Obrigado,
Pablo
Pablo,
Se me permite uma pequena colaboração, quando vc recria o pg_hba.conf desta maneira:
O ideal seria utilizar o método de autenticação como MD5 porque com PASSWORD você irá enviar a senha em texto claro pela rede, ou seja: